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Posted by : Equipe Fã Clube Sinceramente Ana Carolina 13 de mar. de 2010


Ana Carolina comemora uma década de sucesso com show que remete a um set de filmagem.

Ana Carolina está em festa e não é pra menos. Comemorando dez anos de carreira, a cantora e compositora vem rodando o país com seu mais novo show, N9ve, que estreou em novembro de 2009, no Credicard hall em São Paulo, e chegou ao Rio de Janeiro, no Citibank Hall, janeiro deste ano.
No repertório, ela mistura os sucessos Garganta, Rosas, Encostar na tua e Elevador, entre outros, as novas composições, como 10 Minutos e Ta rindo é? E ainda faz releituras de Odeio, de Caetano Veloso, Essa Mulher, de Arnaldo Antunes e Não quero saber mais dela, do grupo Fundo de Quintal.
Dirigido por Bia Lessa, responsável também pela concepção cenográfica, o espetáculo tem vídeos do diretor de arte Grima Grimaldi, figurinos de Sônia Soares e iluminação criada pelo diretor de fotografia Pedro Farkas, que contou com a colaboração do iluminador Binho Schaefer.
O charme do show está na menção a um set de filmagem, com gruas, trilhos, rebatedores de luz e até um efeito especial, que faz chover no palco. 

Direção e cenografia em sintonia
Nos bastidores da estréia carioca de N9ve, Bia Lessa era uma das pessoas mais vibrantes. Feliz em poder assinar a direção e a cenografia de seu primeiro trabalho com Ana Carolina, ela conta que a experiência não poderia ter sido melhor.
“Existe umas proximidade muito grande entre estes dois universos [a direção e a cenografia], afina, a cenografia é a impressão visual do que se pensa sobre um espetáculo. E, normalmente, quando se dirige e cenografa o mesmo tempo, as coisas ficam mais amarradas, melhor acabadas”, explica.
A diretora lamenta apenas o pouco tempo que teve para estudar a obra de Ana Carolina e conceber o espetáculo. Segundo ela, o universo da cantora não é tão simples de ser explorado.
“Gostaria de ter tido mais tempo, mas nosso deadline era curto e tivemos que estrear. Na verdade, pra mim, o espetáculo, que tem tantas questões técnicas, ficou pronto no Rio de Janeiro porque, desde que estreamos oficialmente, em São Paulo, muitos ajustes foram feitos em sua estrutura”, diz.
Gruas e travellings compõem o cenário
O glamour e o luxo da turnê anterior, Multishow ao vivo: Dois Quartos, dão lugar, no novo show, a uma linguagem mais urbana e real, que remete a um set de filmagem.
De acordo com Lessa, o espectador tem a sensação de estar realmente numa montagem ao ver a grua erguer a cantora, o travelling levá-la do centro da boca da cena para as coxias, os painéis entrarem no palco e os refletores vazarem em cena.
“A magia acontece a olho nu.”, diz. 




O espetáculo é dividido em uma espécie de capítulos e dar uma unidade a eles exigiu, segundo a diretora, um grande esforço dela. “Não queria que o show fosse uma mera sequencia de canções. Ele traz a Ana dentro de um universo e segue uma linha de pensamento, começando no céu, fazendo referencia à capa do novo disco”, explica.
Para a abertura, que se dá com a musica Que se danem os nós, um tecido translúcido da Rosco, dividindo em duas pernas, uma com 11m X 7m e a outra com 13m X 7m, cobre toda a boca de cena do palco e recebe imagens de nuvens, projetadas por meio do Catalyst, software de gerenciamento de vídeos, que permite que até oito layers sejam trabalhados independentemente, utilizando um único projetor.
Por trás dele, Ana Carolina surge em cena erguida por uma grua Mattedi MC-6000. A impressão que se tem é de que a cantora está flutuando nas nuvens, já que o operador da grua promove suaves movimentos de tilt e, por conta das pouquíssimas luzes que incidem sobre o palco, o equipamento quase não aparece em cena.

Conseguir uma grua que tivesse um suporte para um operador foi um dos maiores desafios da produção do espetáculo. Depois de muito procurar, a equipe encontrou a empresa Mattedi, que tinha um modelo pra venda. De acordo com o produtor Lucas Arruda, não valia a pena alugá-la. “Comprar, nesse caso, acabou saindo mais em conta”, diz ele, ressaltando que nem tudo foi adquirido, como, por exemplo o travelling usado em canções como Essa Mulher, que foi alugado da mesma empresa”.
O cenário também é composto por três painéis moveis, cada um como 2,70m X 4,40, e oito pernas de coxia, de 2m X 7,25m, ficadas em varas e bambolinas. Os painéis, que servem como tela de projeção de imagens, têm estrutura de metalon e seis rodas, cada. Eles entram em cena carregados pelos roadies.
Ainda no palco, Lessa colocou praticáveis Rosco, usados para compor plataformas de sustentação dos músicos Marcelo Costa (bateria), Leonardo Reis (percussão), Danilo Andrade (teclado), André Rodrigues (baixo), Dirceu Leite (sopros), Yura Ranevsky (cello) e Pedro Baby (violões e guitarras).

Ao todo são usados 40 módulos, distribuídos em duas linhas, uma a 1 metro de distância do chão e outra a 2 metros, A idéia de mantê-los em níveis distintos dói, segundo a diretoria, uma maneira diferente de mostrá-los ao publico.

“De forma alguma quis distanciá-los [os músicos] as Ana, muito pelo contrário, eles ficam próximos a ela, porém, como se fossem uma verdadeira edificação musical, poderosa, forte, mas dentro de um espaço cênico demarcado. Meu desejo inicial era deixá-los mais a frente, quase nos proscênio. Acontece que, por conta da entrada do pianos em determinado momento do show, isso não foi possível. Revela Lessa.

Um dos grandes destaques do show é a chuva que cai na música corredores. O efeito é realizado por um mecanismo, desenvolvido por Sergio Pina, da emprensa Art Fountain, composto por reservatório de 40 centímetros de altura, que fica abaixo do piso do palco, e um sistema circular de água, impulsionado por uma bomba.

Quando a bomba é acionada, a água percorre uma mangueira e sobre até um cano furado, que fica a alguns metros acima da cantora, para, de lá, cair no reservatório e novamente, subir. Esse movimento de loop ocorre durante toda a música.
 
O projeto de luz é feito por um "estreante"

 Para iluminar um show com elementos de um set de filmagem,Lessa convidou o diretor de fotografia Pedro Farkas, que fez
carreira no cinema,trabalhando em longas como Os desafinados e O menino da porteira. A diretora diz que,apesar de ele nunca
ter iluminado um show musical, acrescentou muito ao projeto.

 "Nunca tinha iluminado um show de música na vida e notei que é muito diferente de fazer um filme.Mas a Bia criou um conceito
ligado ao cinema,com uma grua,uns travellings e efeito especial como a chuva, e isso me reaproximou desse universo",dis Farkas.

 com muito bom humor,o diretor de fotografia se lembra dos primeiros contatos com a produção da cantora.De acordo com ele,
antes de iniciar a consepção do espetáculo,foi preciso aprender a lingua dos profissionais do show business. "Quando topei
fazer o trabalho,o produtor da Ana disse que me passaria o rider.Então pensei:poxa,eu uso havainas,mas talvez agora precise
trocar minhas sandálias" brinca, referindo-se a marca Rider, concorrente das havainas.
 
 Sem ter familiaridade com os miving lights e a operação de luz de um show,Farkas contou com a ajuda do iluminador Binho
Schaefer,que aconpanhou Ana Carolina na estrada."Ele foi totalmente parceiro,colega,coautor,mas,principalmente,professor.Foi
de uma generosidade absurda,além de grande genialidade.Nunca vi um cara com tanto domínio de programas e equipamentos" elogia
o diretor de fotografia.

Para desenhar as cenas, Farkas se isnpirou na vibração do repertório e dos músicos e na empatia da artística de Ana Carolina.
"A partir dai,o caminho foi se desenhando e vi que como num filme há história,no show existe ritmo,em que é preciso tranformar
o imutavel espaço físico com a luz.É preciso saber onde e quando iluminar,deixando o publico ver os elementos de cena,e onde e
quando escondelos.Essa troca é oq faz a magia do espaço cênico de um palco se tranformar,fazendo o publico viajar".

 Embora Farkas tenha escolhido as cores,Lessa diz que Schaefer foi importante por reaproxima-la do uso delas em um projeto.De
acordo com a diretora,que geralmente,trabalha com um único tom,o branco,"colocar uma gelatina é quase a morte,mas em N9ve,a luz acabou
gerando uma maior variedade,graças a Binho".

 Em músicas como Hoje eu tô sozinha,por exemplo,o azul toma conta do palco.Em Encostar na tua,Garganta e Resta,o lilás da um tom.Já
em 8 estórias e Entreolhares,toda platéia de cores é explorada,assim como em Traição e em Mais que a mim,que tem maior ênfase
do lilas,azul e amarelo.Em Tá rindo éh? e Odeio é vermelho que colore as cenas."Em Dois bicudos,no entanto, usamos umas cores
menos vivas,mais pastéis,como o salmão e o verde turquesa solicitação do Pedro,que foram muito bem atendidas por Binho".Diz Lessa
Para desenhar as cenas , farkas se inspirou na vibração do repertório , e dos músicos , a na empatia artística de Ana Carolina. “ A partir daí o caminho foi se desenhando e vi que como num filme há a história, no show existe o ritmo , em que é preciso transfomar o imutável espaço físico com a luz. É preciso saber onde e quando iluminar , deixando o público ver os elementos de cena onde e quando escondê-los. Essa troca é o que faz a magia do espaço cênico de um palco transformar, fazendo o público viajar.”

Embora Farkas tenha escolhido as cores, Lessa diz que Schaefer foi importante por reaproximá-la de uso delas em um projeto. De acordo com a diretora, que, geralmente,trabalha com um único tom,o branco, “colocar uma gelatina é quase a morte mas em N9ve, a luz acabou ganhando uma maior variedade, graças a Binho.”

Em músicas como Hoje eu to sozinha , por exemplo o azul toma conta do palco. Em Encostar na Tua, Garganta e Resta, o lilás dá o tom. Já em oito estórias e em Entreolhares, toda a platéia de cores é explorada, assim como em traição e em mais que a mim, que tem maior ênfase do lilás,azul e amarelo. Em Ta Rindo é? E Odeio é o vermelho que colore as cenas. “Em 2 bicudos, no entanto , usamos umas cores menos vivas, mas pastéis, como o salmão e o verde turquesa, solicitações do Pedro, que foram muito bem atendidas pelo Binho”, diz Lessa.

RIDER COM DIFERENTES LÂMPADAS

O mapa é composto de 60 PARs 64 foco 5, sendo 24 delas para contraluz e 18 para geral; 14 PARs 64 foco 2, também para contraluz; 18 SGM Giottos 400 spoy CMY, sendo 12 de contraluz e sei para luz de pino; 13 Martin MACs 2000 wash, sendo 6 para contraluz três para a frente e quatro fresnéis de 2.000W com Bandoors, usados como luz de cenário, e quatro minibrutes para a platéia, todos da empresa Aurolights, Responsável pela iluminação do Citibank Hall.


Eu controlo tudo , inclusive o Catalyst, deuma Avolites Pearl 2008,que, em minha opinião, é ideal para iluminadores que acompanham artistas que não viajam com equipamento próprio. A família Pearl além de ser ágil, é encontrada em praticamente todas as regiões do Brasil, facilitando, assim a logística de produção” ,  diz Schaefer.

Além desses equipamentos, são usadas cerca de 100 lâmpadas incandescentes de 40W de 220 v, que suportadas pelos próprios fios, caem sobre a banda, e dois canhões seguidores HMI 2.500W.

“De Início, achei que usá-los sem filtro deixaria tudo muito frio, principalmente, a expressão do rosto da Ana. Mas, depois dos testes vi que estava enganado e que não seria necessário ultilizá-los” , diz Karkas, referindo-se aos canhões.

CENAS REAIS DÃO VIDA AO SHOW

As imagens projetadas no tecido translúcido, que cobre a boca de cena no início do show , e nas telas de projeção, ao fundo, que passa a fazer parte do espetáculo a partir da terceira música, forma criadas pelo diretor de arte e de vídeo maker Grima Grimaldi. Ele, que já havia produzido vídeos para as músicas Nada te Faltará e Cristo de Madeira, usados na turnê anterior de Ana Carolina, dessa vez, acabou se envolvendo muito mais com o espetáculo da cantora.

“Começamos a produzir os vídeos e, quando fui ver, já havíamos feito o show quase que inteiro. Até mesmo as músicas que havia feito para o show passado foram refeitas. Uma trabalheira danada” , diz Grimaldi, que, para capturar as imagens, utilizou uma câmera de vídeo miniDV Son DSR-PD150 e uma digital fotográfica da Nikon.

Grimaldi conta que é aficionado pelo uso de colagem de imagens. Segundo ele, basta botar os pés na rua para começar a clicar as paisagens, Objetos e pessoas.


“Não tenho carro, por isso, estou sempre perambulando por aí , e coma a câmera na mão tudo fica mais fácil. E não precisa ser uma câmera caríssima, não. Pode ser a câmera de um celular por exemplo. Afinal de contas, o que vale é a idéia. Eu não defendo a alta qualidade, defendo a alta criatividade” , diz.

Às vezes, não é nem preciso sair às ruas. Da Janela de seu apartamento, em São Paulo, Grimaldi filmou as nuvens da música Que se danem os nós. Deixou a câmera parada na sacada e capturou cerca de 60 minutos de imagem. Depois acelerou em 3.000 vezes a velocidade do material no Avid.

Tudo isso para não ter que fazer um loop de imagens que comportassem os quatro minutos da música. “Não queria repetir nada e também não podia deixar que nuvens passando em sua velocidade normal, senão, o público não ia sacar o movimento delas” , explica.

As ruas de São Paulo e a arquitetura da capital também foram capturadas. Para compor o visual de 10 minutos, por exemplo, Grimaldi subiu no alto de um edifício, na avenida paulista, e, de lá fotografou o topo de alguns prédios. Como o céu estava encoberto, ele precisou aplicar posteriormente, uma máscara com imagens, a opção foi pelo take que tinha menos número de transeuntes presentes.
“Filmamos de noite justamente para que as pessoas aparecessem o minimo possível, você sabe como é a coisa de direito de imagem, não? É um problema cuidar disso” , diz Grimaldi, que manipulou o material em um plug-in chamado Cinelook, que oferece diversos tipos de textura, do super 8mm ao 35mm.


Para entreolhares, que tem a participação do cantor John Legend, Grimaldi optou por utilizar alguns takes do clipe oficial da canção em uma edição sem synch. Além disso ele usou imagens próprias de estradas, árvores e aviões pousando no aeroporto de Congonhas, em São Paulo.

As estradas também aparecem em Traição através de uma grande sequência de fotografias tiradas da janela de um carro em movimento. Essas fotos, segundo Grimaldi, também foram editadas em Avid e tiveram sua velocidade trabalhada.

A fim de relatar a miséria, Grimaldi reuniu imagens e fotografias animadas de moradores de ruas e de uma pichação em um muro com a frase “Odeio o ódio! Ame porra! “. Essas imagens são usadas na nova verão de Cristo de Madeira, última música antes do bis do show.

“É um momento de impacto, afinal, as imagens são projetadas novamente no tecido rosco que toma toda a boca de cena do palco, sendo que, dessa vez, com a Ana à sua frente” , explica Grimaldi, lembrando que a dramaticidade do vídeo foi uma sugestão da diretora Bia Lessa.

EROTISMO E SENSUALIDADE

Grimaldi e Lessa escolheram alguns momentos do show para explorar o extremo bom gosto a sensualidade e o erotismo feminino. Para oito estórias, um tango dramático, eles apostaram em uma sequência de cenas feitas com oito atrizes de um grupo de teatro.

 As cenas que flagram as meninas no banheiro, na cozinha e em diversos outros momentos da intimidade, foram capturadas pro Grimaldi e pela documentarista Dora Jobim. A opção pelo que chama de íntimo, explica Grimaldi, é para quebrar o preconceito e a resistência que algumas pessoas tem com a nudez.

“Eu gosto da Ana porque ela encara as coisas, ela gosta de tocar em pontos que as pessoas normalmente fogem. Tanto é que, inicialmente, sua idéia era ter as meninas se trocando no palco, ao vivo mesmo, mas isso dificultaria a logística do espetáculo” , diz.

Para capturar essas imagens, feitas em pequenos ambientes, Grimaldi usou dois refletores Kino Flo com quatro lâmpadas, cada. A escolha por um equipamento de luz fria teve um motivo óbvio. “Já fazia um calor absurdo no Rio de Janeiro e se eu usasse outro tipo de luz, ia torrar as meninas, ainda mais em ambientes pequenos como banheiros” , explica.

Odeio, de Caetano Veloso, e Era também receberam projeções de imagens eróticas. Na primeira, Grimaldi usou cenas de masturbação, beijo na boca e striptease, enquanto para a segunda foram usadas fotografias de classificados colados em telefones públicos de São Paulo. Nessa música, porém o mais interessante para Grimaldi, são as imagens temporais, redemoinhos de uma mar revolto, que, segundo ele, remetem às dificuldades vividas e superadas por Ana Carolina.

GRAFISMOS COLORIDOS

Apesar de ter trabalhado muito com vídeos, Grimaldi colocou em prática sua veia de diretor de arte. Para Essa Mulher e Ela é bamba, por exemplo, ele criou grafismos geométricos compostos de listras laranjas e verdes, na vertical, e lilás e verdes, na horizontal.

A idéia segundo ele, foi de Lessa, que queria provocar uma espécie de vertigem no público, “Por isso, elas se movem em sentidos opostos, para criar uma confusão mental mesmo” , diz ele, que desenhou o gráfico no Photoshop e o animou no After Effects.

As imagens de borboletas voando Eu não quero saber mais dela e de um buquê na música Rosas também foram feitas no Photoshop. De Acordo com Grimaldi, os elementos foram escaneados, recortados e duplicados diversas vezes no software.

“Fiz uma máscara fui mechendo na paleta de cores, gerando novos tons para uma mesma imagem. Com isso, tive uma variação de ícones sob uma mesma matriz. Em seguida, levei tudo para After Effects, onde também inseri alguns efeitos, como os de estrobo, entre outros, e animei, gerando um vídeos com mais de 500 layers sobrepostos” , explica. 


Para Resta, Grimaldi animou a letra da música, projetada nos painéis. A criação foi outro pedido de Lessa, que, segundo o videomaker, fez uma única ressalva. “Ela queria a letra, mas não queria que ficasse tão nítida, tão careta. Por isso, elas aparecem em preto e branco e em diversos tamanhos, sangrando nas telas” , diz Grimaldi.
 

DETALHE DÁ CHARME AO FIGURINO

As roupas de Ana Carolina e dos músicos de sua banda foram escolhidas pela figurinista da TV GLOBO, Sônia Soares, que, durante a produção de peças, teve assistência de Antônio Araújo.

De Acordo com Vini Kiss, também assistente da figurinista e atual responsável pela manutenção das roupas, para Ana Carolina foram produzidos um body em suplex e uma calça e um paletó de tecido texturizado, próprio para roupas sociais.

O destaque do figurino da cantora fica por conta de um zíper aplicado nas pernas de sua calça preta, que é acionado por ela ao sentar-se em um banco num determinado momento do show. É um momento de valorização da peça. Além disso, temos as jóias criadas por Lídice Caldas que também são muito bonitas” , diz o assistente.



O preto e o cinza escuro foram tons imperantes nas roupas dos músicos, já que o objetivo da figurinista, de acordo com o Kiss, era mantê-los “dentro” do cenário, sem que “saltassem” dele.

“Cada um teve sua personalidade valorizada. O guitarrista Pedro Baby, por exemplo, que é superfashion, teve essa modernidade ressalta em roupas leves, com detalhes V, enquanto o tecladista Danilo Andrade, que é mais novo, acabou fazendo uma linha mais old school, que lhe coube melhor. Já para Yura Ranesvsk, que toca um instrumento clássico como o chello, a opção foi algo mais sóbrio, como uma calça social e uma camisa de tecido” , exemplifica.


  Fonte: Revista Luz & Cena - edição n° 127
Agradecimentos: Thuane Oliveira , Equipe do Fã Clube Sinceramente Ana Carolina , dentre eles Júlia, Graziella e Juliana ao perfil de doação de fotos AC no Orkut.
Especialmente para: Grima Grimaldi.








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