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Posted by : Equipe Fã Clube Sinceramente Ana Carolina 15 de jan. de 2010




Rio - Ana Carolina saiu gastando seus sapatos, livrando-se de alguns pesos, perdoando enganos e desfazendo malas para, talvez assim, chegar mais perto. Apropriados, são esses versos, da música ‘Que Se Danem os Nós’, os escolhidos para abrir ‘Nove’, show em comemoração aos seus 10 anos de carreira, que chega hoje à noite ao Citibank Hall, depois de ter estreado em São Paulo. A cantora prova que, somada a outras oito mulheres, reforça seu número da sorte com a polêmica.

“Primeiro, seriam oito meninas nuas no palco, mas aí ia ser complicado”, diverte-se Ana, que optou por colocá-las em um ousado vídeo para auxiliá-la durante a performance da canção ‘8 Estórias’, que tem efeito efervescente sob sua plateia, tanto nos homens quanto nas mulheres. “É um público interessado. A letra dessa música é impactante, encaixa bem com o vídeo”, explica a cantora, sobre as mulheres que surgem nuas, ou praticamente, em posições sensuais, ora tomando banho, ora sentadas em privadas, enroladas em toalhas ou com as calcinhas arriadas.
‘É PARA PROVOCAR MESMO’



Na música, feita em parceria com Chiara Civello, há descrição de relacionamentos que, na ausência de um eu lírico masculino, só podem ser lésbicos. “É para isso mesmo, para provocar”, diz. Cercada de lingerie, a cantora acredita que pode desmistificar o tabu da homossexualidade, por exemplo. “Se as pessoas me veem à vontade, tocando em determinadas questões, isso as ajuda a mudar de ideia”, diz ela, que na turnê anterior ‘causou’ ao utilizar um vídeo com pin-ups em outra faixa polêmica, a música ‘Eu Comi a Madonna’.

Mas Ana Carolina não é só feita de controvérsias. Assim como a Material Girl, gosta de investir na infraestrutura de seus shows, valorizando a performance de cada canção e inventando moda. Ela convidou Bia Lessa para dirigi-la. “Meu público merece. O cenário tem muito de cinema. Começo o show em cima da grua, sobrevoando o público. Depois, quando canto ‘Corredores’, cai uma chuva no palco. O fundo são caixas. A gente não esconde nada, os ‘roadies’ fazem parte também”, conta ela, que toca violão, guitarra, pandeiro e piano no show. “Faço personagens. Tenho que dar a cara da música, é intenso. Quero passar as emoções para o público”, argumenta ela, que conquistou 1 milhão de espectadores na turnê anterior. “Quero fazer uma longa carreira”, diz.

Fonte: Jornal O Dia Online. 

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